quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mary Wollstonecraft
Nascia em Spitalfields no ano de 1739, próximo a Londres, o seu pai, um fabricante de lenços, era um homem irritadiço e perturbado, que tanto batia na esposa, nos filhos ou no cão da família. Autodedata, aprendeu a ler aos 14 anos. Apesar de ter uma família de posses, preferiu morar comunitariamente com sua irmã e uma grande amiga. Faziam artezanato para viver, e tentaram abrir uma escola, porém não obtiveram susesso.
Ao longo de sua vida, conheceu vários intelectuais não conformistas, que contribuíram para alargar sua cultura. Leu Schakespeare, Milton, Pope, Locke, Rousseau. Publicou seu primeiro livro em 1987, Pensamentos sobre a educação das filhas. Em 1790, durante os acontecimentos revolucionários, escreve a Reivindicação dos Direitos dos Homens e, em 1972, sua obra mais importante, um tratado político-filosófico intitulado Reivindicação dos Direitos da Mulher. Para ela, as mulheres deveriam envolver-se plenamente no projeto ilustrado e reformador: educação, direitos políticos, responsabilidade pessoal, igualdade econômica, racionalidade e virtude inseparáveis, liberdade e felicidade.
Em 1796, começou uma relação com o filósofo radical William Godwin, do qual engravidou e com quem se casou, apesar de negar o valor positivo do matrimônio. Em 1797, deu a luz à Mary Godwin, que depois se tornaria Mary Shelley (1792-1822), famosa escritora do romance Frankenstein (1818). Morreu quinze dias após o parto, de septicemia, em 1797.

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